domingo, 7 de março de 2010

Fonte de água pode conter substância curativa

por Tony Cavalcante

Uma índia paiacú, chorou a morte do seu amado e as lágrimas fizeram brotar um pé de milho, que anos mais tarde seria arrancado por um caboclo da região, passando a jorrar água até hoje. Essa “lenda” é o começo da história do Olho D’água do Milho, que posteriormente foi motivo de curiosidade e estudo.

Em Julho de 1975, a fonte foi analisada pelo Instituto de Química do Rio de janeiro (IQ/UFRJ) atribuindo-lhe a qualidade de águas termais, com uma temperatura média de 35 graus. De acordo com o Dra. Velúsia Gurgel, as propriedades da água do Olho D’água do Milho por muitas vezes foram associadas à cura de doenças de pele. “Muitos pacientes já compartilharam comigo que banharam-se lá e ficaram curados bem mais rápido e sem manchas na pele” contou.

A pedagoga Marinalda de Oliveira atribui a cura do seu filho Samuel, a um banho na fonte do Olho D’água do Milho. “Ele estava com catapora e um dia após termos ido à fonte todas as marcas na pele estavam cicatrizadas e não ficou mancha nenhuma”, afirmou. Descoberta em 05 de abril de 1717 as águas do Olho D’água do milho deságuam entre o conhecimento científico e o popular.

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